quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma obra com consciência socioambiental



Temas ambientais estão sendo abordados pela mídia e em debates espalhados pelo mundo. No Brasil não é diferente. Assuntos relacionados ao Meio Ambiente e à qualidade de vida estão em alta devido à sua importância no nosso dia-a-dia e para o futuro do planeta.

O Consórcio Nova Via também levanta essa bandeira, estimulando a consciência socioambiental dos integrantes e da comunidade do entorno da obra de extensão norte da Linha 1 da Trensurb.

O empreendimento trará benefícios ambientais importantes, como a redução de veículos na BR-116, resultando na menor emissão de poluentes e na redução da poluição sonora, fatores que aumentarão a qualidade do ar no trecho entre Porto Alegre e Novo Hamburgo.

Para a fabricação de peças como pilares e vigas travessas – concretadas in loco (no próprio local onde ficam instaladas) –, vigas longarinas e lajes – concretadas na fábrica – são utilizadas formas metálicas para evitar o consumo de 4.600 m³ de madeira, equivalente a 17 mil árvores.

A redução do consumo de madeira também ocorre no entorno da obra, com a substituição de tapumes por cercas de tela galvanizada, o que possibilita o reaproveitamento do material em mais de um trecho.

Segundo Nilton Coelho, Diretor do Contrato do consórcio, “a obra avança com a consciência de que deve minimizar ao máximo o impacto no Meio Ambiente, através da redução do consumo de recursos como água e madeira, da reutilização de materiais e da compensação ambiental com o plantio de mudas”.

A atenção do consórcio também está voltada à água. Semestralmente são realizadas coletas de amostras da água do Rio dos Sinos e do Arroio Gauchinho, em São Leopoldo, e do Arroio Luiz Rau, em Novo Hamburgo. O objetivo é monitorar a interferência da obra no leito do rio e dos arroios próximos ao projeto. Nenhum tipo de alteração foi constatada.

Nas pontes rodoviária e metroviária que passam sob o Rio dos Sinos, a tecnologia contribuiu para a preservação do Meio Ambiente. Ambas foram construídas com o sistema chamado Balanço Sucessivo, que não utilizam pilares de sustentação no leito do rio. O vão livre entre os pilares de uma margem a outra é de 90 metros em cada ponte.

De acordo com Rodrigo Lacerda, Gerente de Engenharia do consórcio, “não havendo pilares no leito menor do Rio dos Sinos, reduzimos o impacto ambiental e não obstruímos o curso da água”.

Compensação ambiental e distribuição de mudas
Durante a execução da obra de extensão, o consórcio será responsável pela doação, plantio e monitoramento de cerca de 20 mil mudas de árvores nativas nos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo. A ação atende à legislação ambiental vigente e às condicionantes do licenciamento.

Em novembro de 2010, o consórcio entregou, à cidade de Novo Hamburgo, a Praça Novo Nações, também referente a compensação, devido ao licenciamento ambiental do canteiro central de obras (fábrica).

O local possui uma área de 1.475 m² e conta com pavimentação, passeios públicos e caminhos de pedestres, além de quadra poliesportiva com arquibancada, playground, guarda-corpo, gramado, bebedouros, bancos, lixeiras seletivas e brinquedos, como escorregador, balanços e gangorras.

De acordo com o engenheiro Nilto Santos, responsável pelas áreas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente (STMA) do consórcio, “estamos sempre atentos às práticas que possam ser adaptadas no dia-a-dia, visando minimizar e compensar os impactos ambientais da obra”.

Pelo segundo ano o Consórcio patrocinou a campanha Mundo Mais Verde, realizada pelo Jornal NH. Na ação, realizada na Praça do Imigrante, no Centro de Novo Hamburgo, foram distribuídas 300 mudas de árvores e 300 sachês com sementes de temperos, chás e flores. A campanha celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho.

Em 2010, o consórcio distribuiu 300 mudas de arvores nativas da região à seus integrantes.
Extensão reciclável

No canteiro central da obra foi construída uma central de resíduos, visando dinamizar a coleta seletiva realizada pelo Consórcio. Materiais como plástico, papel, metal e vidro são armazenados e destinados à locais de reciclagem da região.
Desde o início da obra, em fevereiro de 2009, foram geradas 49,75 toneladas de resíduos recicláveis.

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